quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Sou à toa


Estava deitada
E chegou até mim a ideia:
Poesia que nasce e morre no pensamento
Poesia que passa a ser nada.

São dias iguais

Que confundem o objetivo
E o objeto passa a ser supérfluo
Desde o dia da sua projeção.

Eu sou à toa, mas nem deveria ser

Eu tenho medo, mas nem deveria ser
E sou também a vaidade
Que eu nem deveria ter.

Gabriela de Oliveira