terça-feira, 16 de outubro de 2012









Metrópole Solidão...




Vagam em seus telhados raios de um luar absurdo.
Há uma luz de brilho intenso, desconhecido e esplêndido !
Suas ruas desenham o exato tamanho da minha solidão,
em cada curva, em cada avenida.
É tanta beleza, é tanta saudade !
Pensamentos alheios deixam o cheiro de mistério no ar,
nos rostos, no peito...
Nos seus sinais, perco-me de mim e de tudo.
No meio da chuva, uma rosa amarela se mostra altiva e perfeita.
Alguém, talvez por descuido, deixa escorregar um sorriso
e sutilmente, mais um poema meu voa calado
pelo gelo dos seus telhados...
...



Charlyane Mirielle