terça-feira, 31 de agosto de 2010

Peixe-lanterna


(Sp2009 - Sulfite A4 - marcadores)

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.

O sopro da vida!

Obra de minha autoria.

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Amor de Carmen(s)

O silêncio atravessa o tempo
não sente

ensina
refina
pressente
borbulha

No ar
está um raro efeito

O amor atravessa o tempo

Poema de Carmen Silvia Presotto

Amor Amor

28/06/09 
19:27


Quero falar amor
Amor que ensina. Cuida.
Amor que existe. Une.
Amor que sente. Toca.
Amor que mata. Alivia.


Vou contar amor
Amor eterno. Duradouro.
Amor normal. Tesouro.
Amor incondicional
Amor amor


Vou mostrar amor
Amor que armazeno
Amor que fala
Que fala de amor
Amor que cala


Vou ousar amor
Amor que tenho
E todo amor que dou
Amor sozinho
E toda forma de amor


Vou amar amor
Amor além do tempo
Amor que não se apaga
Amor que não termina

Amor que não se acaba

 
Nota da autora: o amor cura toda e qualquer dor.
Alivia toda e qualquer magoa.
Eterniza toda e qualquer sabedoria.
.

Mozart


Que faz de ti, gênio imortal?
As notas irretocáveis e as sinfonias que som algum pode expressar?
As óperas completas e até mal interpretadas...
Incompreendidas?
Que faz de ti memorável e indigente?
Sua grandeza artística agora se esconde atrás de noites de insônia e vícios.
E os tolos têm memória suficiente para lembrá-lo por tais deslizes.
Perdestes sua magnitude ao permitir que descobrissem as suas fraquezas.
Perdestes mais até... perdestes sua vida.
Toda humildade que jamais lhe coube, agora lhe cobra posturas mais humanas.
E isso mostra o quão frágil se fez.
Humilhou-se para os vãos e não permitiu ser amado pelos nobres.
Viveu uma vida de invejas e batalhas para brilhar na posteridade..
Seria este o destino de todo gênio imortal:
Morrer cedo para virar lenda?
Viveu o suficiente para deixar um legado para sempre inalterado.
Ainda flutuo ao som da majestosa Flauta Mágica...
Apuro meus ouvidos e delicio-me ao preciso Rato do Serralho.
Sou grande e única diante da nº 25.
Imortalizo-me junto a ti quando compartilhamos a nº 40.
E em meio de notas e falências deixo-te para tomar meu próprio rumo.
Aprecio-te, mas vivo na ilusão do grande mestre reencarnar seu ser.
O ano de 1756 deu vida a um dos maiores gênios que a humanidade pode conhecer.
Uma totalidade.
A arte viva e tocável bem diante de olhos que pouco souberam ter.
Sua grandeza só não se fez maior devido à decadência e a inveja humana.
Não somos divinos o suficiente para entender sua arte.
Nem educados para compreender seu feito.
E foi a morte prematura e voraz levou ainda jovem o que foi e sempre será:
Insubstituível!
Sua maior e mais temida batalha era vencer a si mesmo.
Não existiu (nem existirá) alma evoluída o suficiente para entender o que você fez e o que sua música diz.
O mundo não foi preparado para pessoas como você.
Perdemos-te antes mesmo de tentar entender sua infantil e ousada loucura.


Nota da autora: tão sutil quanto dar vida a música que embala sua própria morte é prosperar diante desta. E infelizmente Deus não lhe deu outra chance.

Nota especial: Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) grande compositor do período Classicista.

Adicional: http://www.youtube.com/watch?v=7lC1lRz5Z_s

Ela...

(Sp2006 - Canson - 41x32cm - marcadores, lápis de cor)

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domingo, 29 de agosto de 2010

Poesia Prometida

Aquelas velhas promessas,
Todos os anseios sufocados,
O céu, a terra e o mais profundo amor.
Os braços emaranhados de dó
Os beijos reprimiam solidão.
Tuas palavras, sempre doces,
Fazem-me agora recorrer ao rio de angústia.
Pura e desconhecida percepção.
Teus olhos sempre me disseram
O que o cego amor não viu...
E o que era pérola
Reside agora no fundo do mar.
O ócio do desatino
Fez tudo vão.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Resenha / Crítica Literária

Olá aos leitores do nosso humilde blog. É com prazer que estréio minhas resenhas e críticas literárias. E tenho o prazer de fazer isso em primeira instância com um livro o qual fui contemplado por um concurso literário, da conunidade do orkut Viciados em Livros.

O Máximo e as Máximas de Machado de Assis

Este é um livro bem abrangente quando se trata dos seus leitores, ele foi feito para ser apreciado tanto pelos fãs natos de Machado de Assis quanto para aqueles que não conhecem tanto sua obra.
É bom lembrar que a leitura deste livro não substitui a leitura das obras completas de Machado de Assis, porém, seu autor, Andrey do Amaral trata do assunto autor, vida e obra com muito carinho, como ele mesmo fala, estudar Machado de Assis sempre foi um prazer.

O livro é "orelhado" por Artur da Távola e prefaciado por Ubiratan Machado. No livro propriamente dito, o autor começa com uma breve, porém completa Biografia e há também uma cronologia histíórico-literária de Machado.

Chegamos então a parte que mais me agradou. Veja bem, Machado de Assis é tido como um escritor completo, começando com textos mais simples e chegando a obras geniais. Machado começou sua carreira como escritor com poemas e poesias, e apesar de jamais ter custeado um livro seu, seus primeiros textos não foram propagados com sucesso.
Algumas poesias são retratadas aqui, destas, a que me chamou mais a atenção foi "À Carolina".

(...) Que eu, se tenho nos olhos malferidos
Pensamentos de vida formulados,
São pensamentos idos e vividos.

Depois do Machado poético e de ter escrito aluguns contos, encontramos o Machado dos romances e das novelas. Passeamos por "Ressurreição, de 1872, que foi seu primeiro romance, e, como o próprio Machado disse, não se importava com o que o público ou a crítica falassem sobre, pois era um ensaio.
Passamos então para Quincas Borba, Dom Casmurro e Memórias Póstumas - Acho que, por se tratar de uma leitura obrigatória em meu 1° ano do segundo grau, lá em 2003, apesar de ser considerado uma das grandes obras deste autor, lembro de não ter gostaro do livro na época.
Daí para Esaú e Jacó que seguem para o Memorial de Aires. Após isso, contos, crítica, crônicas e uma relação de filmes que foram inspirados na obra de Machado.

E entre tudo isso, temos as máximas de Machado de Assis, frazes, pensamentos, trechos incríveis.
Apesar do livro ter quase 400 páginas, a leitura não é pesada, e o livro tem um caráter didático, pode tranquilamente ser utilizado em sala de aula.
Este livro também tras um poema inédito em qualquer outro livro, além de trechos de cartas entre Machado e alguns de seus editores.

"Neste livro, Andrey do Amaral convence o leitor de que Machado de Assis não se restringe a leituras obrigatórias, e sim a momentos prazerosos de leitura e reflexão.

Bem, para quem leu toda a minha resenha, espero que tenham gostado. Agradeço pela leitura e agradeço também ao autor, Andrey do Amaral, que me enviou o livro autografado.

Ficha técnica:

Título: O Máximo e as Máximas de Machado de Assis
Autor: Andrey do Amaral
Editora: Ciência Moderna
Páginas: 361
ISBN: 978-85-7393-719-0


Livro recomendado!

Pranto do Mundo

São tantas as mentiras
São tantas a s verdades
São tantas as armaduras


Toda a água do universo
não limpará essas sangrias...
O ar de todos os planetas
não varrerá essas loucuras...


São tantas as ditaduras para tão poucas penas
São tão poucos olhos a viver



pensamentos soltos
gritos de liberdade
letras organizadas
chamas de despertares
não eliminarão essa cegueira...

São tantas as palavras amassadas em amarguras
que até da Lua
se ouve o pranto desse mundo.

Poema de Carmen Silvia Presotto
Fotografia de Robert Parkeharrison

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tempo bom


A crença é maior que nossos medos.
Estamos crescendo.
A brisa leve nos leva de encontro à arte.
O Sol está nascendo mais forte em nossos corações.
Os sorrisos estão brilhando em nossos olhos.
Segure na minha mão.
Carregue seus pensamentos na mente.
E os transforme nas ações que deseja realizar.
Estamos juntos.
No nosso tempo do bem.

CARMEN x CONSTANTE

Carmen: ... pude observar que muitas coisas que antes pareciam ser rotineiras, eram na verdade constantes. É fato que uma ação em algum momento completa a outra, senão pelo fato de tudo aquilo que não se finda entre o rotineiro e o constante.
Tomarei como exemplo os sentimentos.
Usarei a felicidade para explicar...
Assim explico: estar feliz é o ato de sentir felicidade por motivos variados ou até mesmo pela falta de motivos. (Há aqueles que não procuram pelo motivo que o levou a estar feliz quando não sabe por que esta se sentindo assim).
Este sentir normalmente é rotineiro (se avaliado a duração deste ato), mas deve ser diferente se sua maneira de atuar mudar. Numa hora se é feliz por tal coisa, noutra (em outra circunstancia) já se é de outra maneira. Se este ato perdurar por um tempo maior e significativo, logo agregaremos ao constante.
Então, o que não se pode findar entre o rotineiro e o constante é a maneira de expressar/viver tal sentimento. Isso muda tudo e toda a forma de sentir.
Pois, de que vale estar feliz por algo/alguém se não sabemos expressar o valor que este tem?
De que vale possuir a felicidade quando tantos não sabem o significado desta?

Constante: ao se possuir algo que não tem ligação com a razão, no caso um sentimento, este deixa de ser constante pelo tempo que vive numa circunstância. O constante esta nas coisas absolutas e comprovadas. Se, algo acontece varias vezes não é constante e sim repetitivo.
Não se deve associar ações manejadas inúmeras vezes (neste caso, estar feliz todos os dias) para atribuir constância a elas. Para este fato, o sentimento em questão não foi um bom exemplo.
Analisamos: o constante esta nas coisas imortais e intocáveis. Esta nas obras que não precisam ser alteradas, esta nas letras que não precisam ser reescritas. Mora na arte absoluta.
Se, por fato, alguma coisa se torna rotineira, esta deve ser associada somente aos desequilíbrios humanistas e a eterna troca de favores usada por eles.
Todos os dias toda a humanidade segue regras criadas por ela mesma e morre bebendo seu próprio veneno. O constante é tudo aquilo que todos tentam possuir, mas somente pelo fato de desejar de maneira errônea, tornam-se inconstantes.
Logo, estas morrem como suas carcaças.

Carmen: é certo falar que tudo que existe não esta sob nosso controle?
É correto afirmar que tudo o que vivemos e sentimos é inconstante?

Constante: mais do que correto, é justo.
O ser humano deixou de ser constante no momento em que se afastou do divino.
Inventou suas leis e verdades. Suas manias e fissuras.
Fala-se tanto no fim do mundo, mas esquecem que mataram este faz tempo...
O inconstante domina as formas de poder, domina a racionalidade e com isso cada vez mais os seres humanos abdicam por coisas desnecessárias e inúteis.
Fingem estar no controle, mas não enganam nem a si mesmos mais...

Carmen: afirma-me que já existe um fim, o que seria preciso para um novo começo?

Constante: consciência divina, respeito humano e igualdade existencial.
A consciência divina esta na maneira de encarar e viver a criação. Esta no respeito absoluto por tudo aquilo que habita e vive no planeta terra. Deve-se encarar o poder do universo e respeitar a presença de Deus em todas as faces. Para sentir a sua presença entra o respeito humano. Este consiste em respeitar a si mesmo e os demais seres, sem qualquer sentimento ruim ou de inferioridade. Somente quando permitida a presença de Deus, o ser humano estará capacitado e pronto para viver a igualdade existencial. Neste momento, todos os seres vivos terão importâncias iguais e valores iguais. Todos serão ouvidos e falarão. Desta maneira a energia vital abraçará todos no mesmo toque e estes estarão prontos para viver o constante.
Enquanto isso, todos existem no vácuo e fútil plano rotineiro.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A vida...



A vida é feita de momentos felizes, "neutros" e tristes.
De expectativas e realizações.
De sonhos e ilusões.
De fantasias, teorias e filosofias.
De arte, música e psicodelia...
Enquanto isso as células se dividem,
Os telômeros vão encurtando e a vida vai passando...
Até que o último impulso elétrico
Seja convertido em um sinal químico.

A Felicidade Possível!


Obra de minha autoria

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

A proxima curva...

Não temos mais tempo
Nem um último minuto

Surpreendidos
Pela vida que nos ultrapassa

Afrouxamos os instintos
Sustamos o passo

Até distância aumentar
Até silêncio não atormentar mais

E iniciamos outra jornada
Na trajetória serena até a próxima curva...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Som do Alimento

20/08/1
20:01

1 Sente-se e coma em paz
2 A comida pouca te fará companhia
3 O barulho deixará de existir
4 Sua música preferida vai tocar...

1 Repouse e mastigue,
2 Converse com o alimento que seduz
3 Escute Wagner com outros ouvidos
4 Deixe-se surpreender




1 Acompanhe sua digestão
2 Aprecie o rastro que a saliva deixou
3 O som preencherá sua alma
4 Permita-se se apaixonar...
                                                                               
1 Deite-se quando satisfeito,
2 Sinta o prazer da saciedade
3 Sinta radiar todo seu ser...
4 Por fim, permita-se viver!


Nota da autora: enumerei, pois existem vários poemas em um...
Experimente ler todos os 1, depois os 2, 3 e por fim os 4.

Nota especial: escrevi enquanto ouvia Richard Wagner, grande compositor do romantismo. A obra em questão era Tannhäuser: Prelude, act 3.

domingo, 22 de agosto de 2010

Saudades!

Tenho muitas saudades!
No plural...
Algumas foi preciso engavetar...

As saudades inúteis,
Estão na última gaveta...

Algumas saudades renitentes,
As mais recorrentes,
Coloco-as na gaveta do meio...

Poucas saudades ficaram soltas...

Na primeira gaveta,
Deixo uma ou duas,
Que ainda estão virando saudade...

sábado, 21 de agosto de 2010

Poesia adstringente!

A poesia resiste na vanguarda.
É o guarda Belo
Fugindo do Manda-chuva,
Sem nexo e objeto.
É uma disenteria inconclusa,
Sugestão, transgressão, exaustão!
Mundo ácido, poesia base...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Efeito Peter Pan


Seguirei criança

um desenho
um esboço
Poeta onde nada é mais…

Quero uma verdade
desminto-me
e crio minha invenção…

Poema: Carmen Silvia Presotto
Fotografia: Henri Cartier-Bresson

Brincando


Vamos brincar de sermos crianças conscientes.
De fazermos nossas idéias se tornarem realidade.
Sem nos desfazermos do sorriso.
Vamos nos dar as mãos.
E doarmos nossos corações.
Nos unirmos nesta ciranda de evolução.

Não posso...

Posso escolher uma música
Aumentar o som e ouvir.
Uma música qualquer!

Posso ficar aqui, parado,
Sem esperar qualquer coisa.
Posso...

Mas não consigo
Você insiste em mim!
Definitivamente
Você não é uma escolha. Não posso...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O ser humano está na maior fissura!



Obra de minha autoria.

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“Velho genial”

O tempo nos envelhece.

Mas a mente amadurece.

Portanto não se estresse,

Pois o "Nobel" é a recompensa,

Para que a mente então faleça.

Mas como dizia Lavoisier:

Na natureza nada se perde,

Nada se cria,

Tudo se transforma.

Você quer ser de que forma?




Login!

Nem meu nome ela sabia!
Eu era um login,
Isso era o que restava de mim.

Eu demorava
Entre a idade média
E o faroeste caboclo.

Ela, conectada
Navegava insinuante pela web
Onde tudo ainda é pouco...
.

Ideia-ação, Estreando! BL


Bom, primeiro registro meu no Cosmonautas, primeiramente adoro essa Ideia-Ação de ter um espaço onde todos os cosmos possam escrever ou talvez copiar o que escreveram.
E é nesse clima que começo por aqui, modestamente tenho uma caixa de sapatos cheia de anotações que fazia diariamente, ali saiam poesias, letras....bom poderia pegar qualquer uma dali digitalizar e proporcionar a todos, mas não gosto disso, às vezes penso o motivo por ter escrito tudo aquilo se hoje não é importante, mas sei que na época era muito satisfatório o desabafo com o papel.
Bom falei-escrevi muito e não apresentei nada então vamos para o que mais interessa para o povo cosmonauta, acredito que seja a poesia.

Ideia-Ação

Quando surge uma ideia
É extremamente transformá-la em ação
Isso dentro da maioria-minoria é a realidade
Mas depois do ato, deixar uma ideia, problema da nação

Talvez estejamos incluídos nesta maioria-minoria
Sejamos sempre muito críticos de nós mesmos
Críticos ao extremo, depois que a ideologia entrou no sangue
Realmente complica no momento de escutar o vento

Quem me conhece talvez saiba o que prego
Mas talvez não sabe se uso martelo ou a palma da mão
Será que eu sei o que uso?
Pelo menos me lembro de uma opção

Críticos, Ideia-ação, bom enfim temos que evoluir sempre, surrealismo com a missão do realismos, não perdemos mais tempo gurizada com a bunda sentada na poltrona, não sei se vocês são assim, mas tenho pessoas muito próxima de mim que em momentos são ativos, mas por dentro mesmo falta tesão de fazer digamos assim, não se percam pelo vicio do descanso que vai batendo com o passar do tempo, e comodismo, tenha metas diariamente, se ocupe com coisas que vão melhorar alguém, se não conseguir isso pelo menos faça algo por você.


Bruno Lemes, Quinta 19 de Agosto 2010

Coração pesado


Hoje eu quero ficar só.
O dia tem passado morno e o céu escureceu depressa demais.
Mais rápido que o nosso encontro.
Tão longe de mim quanto o pássaro que voa.
E o oceano chora suas gotas por ter perdido aquele único instante de tormenta.
Foi silencioso e forte.
Passou e nem sequer deixou ser visto.
As asas daquele pássaro te levaram.
E com o coração pesado te deixei.
.
Samara Abdul

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O destino é a gente que faz!



Obra de minha autoria.


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Meus Restos

Perdi-me de você...
O tempo certo separou as mesmas escolhas,
Mas nosso mundo divide-se por si só.
Penso que estou tão pronta quanto capaz...
Enlouqueço-me e perco meu pouco juízo em razões desgovernadas.
Perdi-me de mim mesma...
De meus afetos e seguranças,
Deixei para depois meus sonhos; imobilizei meus desejos.
Anestesiei.
Quão doce fazem-se suas palavras...
Faz-se até necessário seu corpo.
Iludo-me em meus devaneios,
Em minhas contradições,
Versos poucos e desesperados.
Sou tão pequena Maria,
Sou Madalena que pouco sabe enganar...
Sou eu e Deus lutando por um rumo decente,
Por escolhas que não transformar-se-ão em perdão.
Sou o menino tão bobo quanto seus anseios,
Tão fria quanto meus planos futuros,
Tão vazia quanto às batidas do relógio.
Vaga como uma obra inacabada!
Ah, perdi-me de tudo mais que há...
.

Sintonia da luz



Depare-se consigo, andando.
Vais aonde?
Com quem vais?
Vais para o que lhe faz bem
Consigo, erguendo as pernas,
Mas, jamais sozinho.
Uma luz anda contigo,
Que serenamente, lhe harmoniza,
E você sorri para si.
Perceba que os outros lhe sorriem também.
É a luz que contigo anda,
Que atrai boas energias.
Sinta-se querido e agradecido,
Não só pelos sorrisos,
Não só pelo mundo,
Mas por quem fez com que você
Estivesse aqui, iluminado,
De luz própria.

Sara Gehlen

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Em cena!

Não trema
Mesmo sem um tema
Entre no esquema

Se a coisa apertar
Pegue a fruta e esprema
Até sair todo o sumo
Até extrair o poema

Não trema
Fique esperto
Escreva apenas
O que a caneta acena

E não tenha pena
Ao finalizar a cena...
.

Gestos


Gestos
a Guiomar


Cada gesto
é uma palavra
no toucador de momentos


Teus versos,
espelhos
onde, agora, me penteio
e reflexo por novos gestos...

Carmen Silvia Presotto

Gestos e Efeitos

Várias palavras são necessárias para descrever um gesto.
Lindas palavras são necessárias para descrever um lindo gesto.

Às vezes não há uma razão para fazer um gesto.
Às vezes um gesto é feito sem nenhuma razão.

Algumas vezes precisamos de muito jeito para fazer um gesto com razão.
E outras vezes não entendemos a razão do gesto de jeito nenhum.

Já fiz,
Já vi,
Já entendi,
E já descrevi muitos gestos.

"No entanto,
Entretanto;
Ah, meu deus!
E portanto... "

Só o teu tem essa luz.
Só o teu tem essa energia.
Apenas teus gestos estão presentes,
Mesmo que estejam distantes.

E, já que estamos olhando,
Gostaria de dizer também
Que as cores dos teus olhos
E dos teus cabelos
São capazes de deixar minha vida colorida.

Guiomar Baccin
.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Fita Branca

  Título Original:
                                                       
Sinopse:
A história do filme passa num vilarejo protestante no norte da Alemanha, em 1913, às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Conta a história de crianças e adolescentes de um coral dirigido pelo professor primário do vilarejo e suas famílias: o barão, o reitor, o pastor, o médico, a parteira, os camponeses. Estranhos acidentes começam a acontecer e tomam aos poucos o caráter de um ritual punitivo. Misterioso e intrigante. O que se esconde por trás desses acontecimentos?

FICHA TÉCNICA:
Diretor: Michael Haneke
Elenco: Christian Friedel, Ernst Jacobi, Leonie Benesch, Ulrich Tukur, Ursina Lardi, Burghart Klaußner, Steffi Kühnert, Josef Bierbichler
Produção: Michael Katz
Roteiro: Michael Haneke
Fotografia: Christian Berger
Duração: 144 min.
Ano: 2009
País: Alemanha/Áustria/França/Itália
Gênero: Drama
Cor: Preto e Branco
Classificação: 16 anos

Nota final: um filme muito inteligente e intrigante. Já assisti duas vezes e mesmo assim ele deixa dúvidas sobre sua verdadeira face. Revelador, ele conta o dia-a-dia e os costumes de um pequeno povoado. Abuso sexual presente, assim como enfoque na educação e religião e o tempo todo ele coloca em dúvida a inocência presente no nosso intimo.

sábado, 14 de agosto de 2010

Na Natureza Selvagem



Um filme instigante, inspirador, provoca sentimentos, sensações, desejos. A busca pela liberdade plena, sentir-se livre. Recomendo a todos que ainda não assistiram que vejam este belíssimo filme baseado em uma história real.


"Eu vou parafrasear Thoreau aqui... mais que amor, que dinheiro, que fé, que fama, que equidade... dê-me a verdade." (Christopher McCandless)


Sinopse: Depois de se graduar na Universidade de Emory em 1992, Christopher McCandless (Hirsch), estudante de topo e atleta, abandona as suas posses, oferecendo as suas poupanças de 24 mil dólares à caridade, para ir viver para o Alasca. Ao longo do seu caminho, Christopher encontra uma série de personagens que dão forma e sentido à sua vida. Baseado numa história verídica e no bestselling literário de Jon Krakauer.

Título original: Into the Wild

Direção: Sean Penn.
Roteiro: Sean Penn adaptando livro de Jon Krakauer.
Elenco: Emile Hirsch, Marcia Gay Harden, William Hurt, Jena Malone, Catherine Keener, Vince Vaughn, Kristen Stewart, Hal Holbrook.
Ano: 2007 (EUA) / 2008 (BRA).
Gênero: Biografia, Drama.
Tempo: 140 min.


Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=0YBDpPIhEYo

Espero que gostem da dica!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cale. Deseje. Ouse. Pense.



Pense o que sonhamos...
Ouse querer um pouco mais
Deseje ser de novo visível
Cale quando não puder gritar!

Você ainda pensa muito em mim? Pense.
Você ainda quer estar o meu lado? Ouse.
Ainda sente saudades? Deseje.
Ainda chama meu nome? Cale.

Pense que nada é em vão
Ouse arriscar o que restou
Deseje dar mais do que receber
Cale quando eu pedir seu perdão

Pense que ainda se faz tempo
Ouse me roubar para você
Deseje meu corpo presente
Cale quando nada mais pode ser feito

Pense. Ouse. Deseje. Cale.

Nota da autora: gosto mais deste texto de trás pra frente...
.

Arriscado sempre é...

Não me importo com ditados.
Eu quero é ter história pra contar.
Apesar de tudo isso acontecendo,
Em todas as partes do planeta,
Eu ainda tenho esperança.

Como um passarinho que espera pela comida
Que a mãe foi buscar.

Afinal, é preciso.
Cantar,
Sonhar.

Não queiram que eu viva no escuro.
Deixem minha luz brilhar.
Vamos dar as mãos,
E começar a andar.

Guiomar Baccin
.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Cheiro do Ralo

Bom, primeiramente não estou aqui para postar lançamentos de filmes, e sim dar dicas de filmes que realmente valem a pena assistir, sejam eles atuais ou dos anos 60. Então, aqui vai mais uma dica de filme:

O Cheiro do Ralo

Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.


Um filme com uma psicologia muito forte, em partes muito engraçado:

- Você gosta?
- Do que?
- Do cheiro da bosta!

Elenco:

Selton Mello (Lourenço)
Paula Braun (Garçonete)
Lourenço Mutarelli (Segurança)
Flávio Bauraqui (Homem da caixa de música)
Fabiana Guglielmetti (Noiva)
Sílvia Lourenço (Viciada)
Martha Meola (Secretária)
Suzana Alves (Apresentadora de vídeo de ginástica)
Paulo Alves (PM)
Negro Rico (PM)
Gustavo Trestini (Tenente)
Roberto Audio (Homem da flauta)
Boi (Mendigo)
Alice Braga (Garçonete)
Tobias Vai Vai (Caixa da lanchonete)
Mário Shoemberger (Homem do relógio)
Calico (Homem da perna)
Jorge Cerruti (Homem do olho de vidro)
Milhem Cortaz (Encanador)
Hossein Minussi (Encanador)
Álvaro Muniz (Encanador)

Curiosidades:

- Orçado originalmente em R$ 2,5 milhões, O Cheiro do Ralo foi realizado com apenas R$ 315 mil, reunidos entre sócios privados e pelos produtores executivos.

- Este é o 2º filme em que o diretor Heitor Dhalia e o ator Selton Mello trabalham juntos. O anterior foi Nina (2004).

- Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2006.




Bom filme a todos!
.

Caminhos em Descompassos



Meus passos largos...
Quantos mais hei de dar,
Tão logo anunciarei minha partida,
Avisarei se cedo chegar.
Minha escrita pouca,
Nega meu tolo saber...
Esmaga-se as rimas,
Pouco sei falar,
Nada posso oferecer,
Embora muito já fui.
Muito hei de ser!
Não espero o momento oportuno,
Vagueio em direção do velho saber,
Sei dos poucos que anseiam,
Que ainda guardam os valores.


Logo perderemos nosso pão,
O caminho será inverso,
Os passos diminuirão,
Será a hora da chegada,
Estasiados em inércia...
Morreremos lado a lado,
Murmurando lamentações,
Ao lado do muro despedaçado.
.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

ando sem música...



Ando sem música

esvazio minha cabeça

e nela coloco um corpo.


Acéfalo!


Busco 

e deslizo entre mundos


e...

Se encontrarem um vagante cérebro,

feliz por cometer loucuras,

não me avisem!


Ele pode ser eu.


Carmen Silvia Presotto

www.vidraguas.com.br

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alimente a sua cabeça, alimente a sua cabeça...


Obra de minha autoria.

Obs.: Clique na imagem para ver em tamanho ampliado.
.

Sempre que sair de casa

Sempre que sair de casa,
Saia como se tivesse fugindo.
Saia e faça do antigo caminho,
Um mesmo caminho,
para um novo lugar.

Sempre que sair de casa,
Saia preparado para voar.
Saia olhando para os lados,
Não para seus passos,
Pisando no mesmo lugar.

Sempre que sair de casa,
Não se preocupe em voltar.
Saia olhando a paisagem,
Com os mesmos olhos,
mas outra forma de olhar.

Sempre que sair de casa,
Não pense em tudo que
Possa encontrar. Saia
Andando diferente, como
Uma mesma letra em outro cantar.

PAblo Poetry
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domingo, 8 de agosto de 2010

O novo

Só vejo amigos,
Só escuto Rock’n’Roll.
Mas também pensamos neles.
Tanto quanto eles pensam em nós.
Ou mais.

Sabemos aonde termina a estrada.
Na verdade,
Sabemos que a estrada não tem fim.
Mesmo assim,
Seguimos.
Chutando pedras,
Subindo ladeiras,
Deslizando na terra.
Conhecendo vários caminhos,
Chegando a novos lugares.

E, já que somos da nova geração,
Gostamos,
Queremos,
Buscamos
O novo.
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Guiomar Baccin
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sábado, 7 de agosto de 2010

Gênio Imortal - Mozart

Queridos, quero aproveitar minha vinda para o Blog e deixar a dica do filme mais interessante, musical e intenso que assisti nos últimos meses. Trata-se de AMADEUS. Conta a história de (Wolfgang Amadeus Mozart / 1756-1791) um dos maiores gênios da música erudita de todos os tempos. O ator Tom Hulce que interpreta Mozart arrasa no papel, mas F. Murray Abraham rouba a cena como o majestoso compositor italiano Salieri. Quem já assistiu, repita a dose que vale a pena...



SINOPSE: O filme se inicia em 1823, quando Salieri, já velho, tenta cometer suicídio, cortando sua garganta enquanto grita por perdão, por ter matado Mozart, há muito já falecido. Após ser internado num hospício, é visitado por um jovem padre, que procura obter a sua confissão. Salieri está amargo e pouco interessado; porém eventualmente fica à vontade com o padre e inicia uma longa "confissão" sobre seu relacionamento com Mozart. As cenas deste diálogo voltam, ao longo do filme, como se a trama estivesse sendo narrada por Salieri para o padre, durante toda uma noite, até o início da manhã seguinte.

ELENCO PRINCIPAL:
F. Murray Abraham: Antonio Salieri
Tom Hulce: Wolfgang Amadeus Mozart
Elizabeth Berridge: Constanze Mozart
Simon Callow: Emanuel Schikanaeder
Roy Dotrice: Leopold Mozart
Christine Ebersole: Catherina Cavalieri
Jeffrey Jones: Imperador José II
Charles Kay: conde de Orsini-Rosenberg
Barbara Bryne: Sra. Weber
Martin Cavani: jovem Salieri
Roderick Cook: conde Von Struck

PRÊMIOS: 8 Orcars, 4 Globos de Ouro, 4 Baftas e 1 César.

UMA ESCOLHA

23/06/09
18:25


Doce menino,
Eu posso entender seus gestos, mas eles não me contam a direção...
Suas mãos se aproximam, mas não ousam me tocar.
Seu beijo preenche minha boca, mas não arranca este vazio.
Nossas mãos se encontram, mas não unem nosso corpo.
Meu cheiro rouba seu ar, mas você não se denuncia.
Meu jeito tira seu controle, mas você se afasta.
Seu ser cabe no meu controle, mas eu desvio.
Seus olhos (tão grandes e perdidos) olham para mim e todas as direções.
Você mostra as suas dificuldades, mas ainda não pode superá-las.
“Que há de ser mais frio do que o medo do sentir?”
Ou “deprimente o bastante que o pavor não deixa expor em palavras?”
Eu vejo você caminhando no escuro, mas não consigo alcançá-lo...
Perco-o nos instantes tolos e desconcertantes e existenciais.
Perdemos nossa vida e tudo mais...
Somos crianças manhosas que não sabem convencer,
Adultos medrosos que esperam o nunca chegar.
Talvez sejamos tolos demais para merecer o amor.
Ou bons o bastante para desistir enquanto se faz tempo.


Nota da autora: hoje eu vivi uma escolha duvidosa...
Não me condeno por ter que escolher, mas justifico minha escolha.
Perco mais tempo do que o assunto devidamente me pede,
mas saboreio cada passo que dou na direção dos fins.

Quem tem mais se preocupa menos

Um senhor lá com seus quarenta ou cinquenta anos vai visitar um de seus clientes, onde presta determinados tipos de serviços, como reformas residenciais e empresariais, instalações elétricas, etc. Ele não faz parte do quadro de funcionários de empresa alguma, e mesmo trabalhando como autônomo, atendendo vários clientes, ele também é um “contribuinte” da receita federal – Contribuinte – Como acho hilário este termo... De qualquer forma, prossigamos.

Trabalho vai, trabalho vem, eis que se faz necessário transportar alguns materiais e ferramentas até o local do próximo serviço. Para transportar esses materiais faz-se necessário um veículo com caçamba, mas nosso empreiteiro não dispõe de tal veículo – com todo seu esforço conseguiu apenas um veículo simples, que usa tanto para trabalho quando para passeio com a família – então, pelo próprio interesse na execução do serviço previamente contratado, seu chefe decide emprestar um dos seus muitos veículos; pronto, problema resolvido.

O que o contratado não sabia, ou melhor, nem imaginava, era que esta solução lhe traria outro problema, um pouco mais complicado: Conferindo se tudo tinha ficado de seu agrado, o patrão percebeu um amassado na lataria de seu valioso veículo e seu primeiro pensamento foi “Ontem isto não estava assim...”.



Sem sombra de dúvida ele iria investigar para descobrir quando, onde e como aconteceu e quem foi o responsável. Na hora do “acerto” – como é popularmente chamada a ação que o contratante efetua ao retribuir o contratado com uma quantidade preestabelecida de moeda corrente – ele, o patrão, lhe questiona sobre o fato. Seu contratado fica surpreso com a informação – em forma de cobrança – recebida e o primeiro pensamento que lhe ocorreu foi “Como isso foi acontecer?”.  Para não haver dúvidas, deslocam-se até o veículo e trocam informações, perguntas, observações e explicações.

Após alguns minutos voltam ao escritório e nosso trabalhador autônomo, um tanto sem jeito, lhe explica que não sabe como aconteceu, uma vez que não teve parte nem foi responsável por nenhuma colisão. Continuou falando calmamente que a única coisa que lhe passava pelo pensamento é que alguém tenha se descuidado e colidido com o veículo enquanto este estava estacionado. O patrão questiona-lhe uma vez mais com um ar dúbio:

- Tem certeza que não viu nada?

Ele responde humildemente:

- Sim, tenho certeza, mas se tocá de pagá não tem poblema.
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Uma geração que queria cantar,
Nunca terá bons cantores.
Bons cantores só haverá,
Para uma geração que queira ouvir.

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Os Discos Voadores

Da utopia à realidade
Narrativa de uma real viagem a outro planeta


No dia 14 de maio de 1958, Artur Berlet tratorista da Prefeitura de Sarandi, Rio Grande do Sul, regressava do interior do município, viajando ora a pé ora de carona, quando, às 19 horas, ao passar pela Fazenda do Dr. Dionisio Peretti, viu uma luz estranha no mato à beira da estrada a uns 200 metros de onde se encontrava. Curioso, atravessou a cerca de arame para ver o que era aquilo e, chegando a 30 metros do foco, constatou que a claridade opaca provinha de um enorme objeto circular, de uns 30 metros de diâmetro, cuja forma lembrava duas bandejas em superposição, Pensou em fugir, mas a curiosidade foi mais forte e ele se aproximou alguns passos.
Foi quando mais de dois vultos e um forte jato de luz atingiu-o, fazendo perder os sentidos.
A partir daqui o que segue é uma impressionante e detalhada narração sobre uma viagem a outro planeta, outra cultura, outro pensamento, com certeza muito mais evoluido do que aqui no planeta Terra. Artur Berlet, conta em detalhes como foi a sua viagem, sua chegada, como conseguiu comunicar-se com os habitantes do planeta Acart, também descreve o que os Acartianos fazem para viver, seu modo de vida, seus problemas e seus planos para o futuro.

Jutamente com tudo isso, fica o aviso:

"Em 1958 havia na terra umas poucas dezenas de bombas atômicas. Hoje, passados 30 anos, temos milhares delas prontas para disparar a qualquer momento, isto sem contar com outras tantas que foram criadas e aperfeiçoadas.
Eu pergunto: Contra quem toda essa preocupação? Ora, contra nossos irmãos, nossos pais, filhos, primos, enfim, contra a nossa própria espécie.
Em 1958, no mundo uma em cada dez pessoas passava fome, hoje, uma em cada três pessoas passa fome.
Em 1958 quese todos os rios da terra mantinham sua fauna aquática em perfeitas condições de vida. Hoje 90% dessa fauna está sendo ameaçada ou destruida, com milhares de sangas, riachos e rios morrendo.
Pasmem meus amigos: Uma quarta parte das florestas que foram devastadas desde a vinda de Cristo até hoje, o foram de 1958 para cá.
Eu pergunto: Onde quer chegar o homem da terra? Você sabe? Então responda, porque eu sei, mas não posso responder
."

Palavras de Artur Berlet para a segunda edição em português do livro, no ano de 1978.



O autor

Sem dúvida, este é um dos livros brasileiros mais raros. Os manuscritos originais deste relato e outras memórias estão em exposição permanente no Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo" em Itaara - RS.


Segundo relatos de amigos, Artur Berlet, mesmo em seu leito de morte, aos 63 anos, no ano de 1994, vítima de um carcinoma pulmunar, afirmava que sua consciência estava satizfeita por seu relato ser verdadeiro.

Obs.: O livro ganhou uma nova edição neste ano de 2010! Disponível a venda comigo, pelo email guiomarbaccin@gmail.com

Primeira edição Brasileira em 1967 editada pela Portinho Cavalcante do Rio de Janeiro, com 1.000 exemplares.

Traduzido e editado em Alemão em Setembro de 1972 pela editora Ventla Verlag de Wiesbaden - Alemanha, com 10.000 exemplares.

Traduzido e editado em Finlandez por Gosta Mallm com 10.000 exemplares em 1973.

Segunda edição em português, com 3.000 exemplares editada pela Editora e Gráfica A Região, de Sarandi em Maio de 1978.

Traduzido para o Inglês e editado em Tucson, Arizona, EUA, por Wendelle C. Stevens, com 11.000 exemplares em 1989.


Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo" em Itaara - RS
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